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Mostrando postagens de setembro, 2011

KRIPTA

Desperto em meu leito vazio Cemitério dos meus ais, e quantos! Vislumbro teu rosto do qual lembro O último sorriso Parece que meu dia é sempre o de ontem Encerrado nessa kripta mental  Quanta falta faz teu cheiro, tu me trazias sorte sabias? Mas não mais provei desse sentimento Minha boca é puro fel, os olhos de lamentos Esperam perdidos a cada dia sempre naquela direção Pois já que partiste sem dizer quando; deveria esperar tua volta Pra que renasçam as primícias do meu sentir Tive uma epifania eu acho, que teu retorno não tardaria Ah! Será que é porque já sinto teu aroma tão doce Que me lembrava minha infância quando eu não sofria Mas tampouco era bom, pois também não te conhecia E ainda que tarde esse dia de tua volta É certo que meus jardins somente renasceram nesse dia Que outra vez puder chamar-te “Luz de minha vida” J.Sollo