KRIPTA


Desperto em meu leito vazio
Cemitério dos meus ais, e quantos!
Vislumbro teu rosto do qual lembro
O último sorriso
Parece que meu dia é sempre o de ontem
Encerrado nessa kripta mental

 Quanta falta faz teu cheiro, tu me trazias sorte sabias?
Mas não mais provei desse sentimento
Minha boca é puro fel, os olhos de lamentos

Esperam perdidos a cada dia sempre naquela direção
Pois já que partiste sem dizer quando; deveria esperar tua volta
Pra que renasçam as primícias do meu sentir

Tive uma epifania eu acho, que teu retorno não tardaria
Ah! Será que é porque já sinto teu aroma tão doce
Que me lembrava minha infância quando eu não sofria
Mas tampouco era bom, pois também não te conhecia

E ainda que tarde esse dia de tua volta
É certo que meus jardins somente renasceram nesse dia
Que outra vez puder chamar-te “Luz de minha vida”

J.Sollo

Comentários

Unknown disse…
Oii, meu querido! Primeiro, vim agradecê-lo pelo carinho e dizer que me deixa imensamente feliz e lisongeda com suas palavras tão sinceras e delicadas!! Muito obrigada por tantos elogios!! Me sinto honrada com todos eles, principalmente poquê meus textos são muito sinceros. Apenas a modesta opinião de uma amante das Artes! Nem sou crítica profissional de cinema e de música! rs! Fico muito feliz em saber que se identifica com meu trabalho! Eu também me identifico MUITO com o seu!! ^^
Ah! Seu poema é lindíssimo, querido! Tem uma sensibilidade ímpar!!!
Gostaria que comentasse na minha crítica à nova temporada da série "Dois Homens e Meio" (Two and a Half Men), que postei no "Entretenha a Mente!" --->> www.artes-e-entretenimento.blogspot.com .
Conto com você, meu caro!!!
Mil beijos.
Mari.
J. Sollo disse…
Obrigado a você Mari, palavras tão gentis, enchem-me de inspiração e me movem a cada dia escrever melhor, espero continuar correspondendo.

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