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Mostrando postagens de novembro, 2012

O AVESSO DE MIM

É o avesso da poesia, pois que te cantava noite e dia sem pensar em rimas, sem pensar em métrica A genese da arte nascia em mim, mas não sabia De todos os teus encantos.. Ah! Esses sim como o sol lindamente brilhavam e enchiam meu colo de ternura     Como um maravilhoso duo para piano a quatro mãos Eu te descrevia e você se metarmorfoseava sob tal visão Meus lúdicos momentos de principiante, eram pra ti a mais bela das canções. E te seguia como um ébrio, pois já não sabia pra onde ir     De teu nome a lembrança louca, do que era ou não possivel tudo em ti se misturava e perdia-se dentro de mim Meus olhos inebriados por tuas cores não percebiam o ledo engano de esperar o que da vida, senão brevidade....     Nada eterno, tudo efemero, palavras das quais se vale o poeta Mas no entanto era a tradução de mim, que dor! que vazio! A longa espera dos meus dias se tornaram fermento do menestrel E a cada...

RETICÊNCIAS

                          " Reticências " Foi num golpe de vento, pensamento que foi e “zás” A última voz que soe no vento a música puída e triste de tua boca, que não sabia mais sorrir. Como a tal felicidade pode resistir a essa cruel prisão? Eu que não podia mais te dar as cores que tua alma clamava, nem dizer o que a minha transbordou...   Porém bastaram as mesmas palavras tão simples que não mais podia rimar Foi uma ânsia de liberdade e tal, percebi meus grilhões, mas... Triste é viver sem asas, pássaro que rasteje isso é o que me pedes, não te posso atender. Como partiria minha alma em romaria mas o corpo mesmo preso em tuas mãos? Se a ti parece sou todo em fragmentos, mas só porque a verdade não sabes ver... Eu revelo a nossa história, não com a crueza de quem se revela de corpo e alma desnudos, mas a tua própria história e rosto po...