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Mostrando postagens de março, 2013

Um poema que fala de solidão e da fragilidade da vida

UM POEMA ME ESCORRE ENTRE OS DEDOS Um poema me escorre entre os dedos Sai do meu coração gélido de medo A frase renitente sempre me vem Por entre os sulcos de minha cansada face E a magreza de meu frágil corpo Vejo os nós do tempo indeléveis sobre mim Como chicotadas crúeis a cortar-me a carne Se esvai novamente meu dúbio sentimento Derramado entre vagas e imprecisas linhas Dentre todas a mais sórdida é a solidão Falo daquel a que mesmo e ntre mil me persegue           Sigo cantando e a palavra que ainda não conheço cisma em me assombrar É o verso nascituro, que contudo não rebenta de uma vez Serão poemas a me escorrer entre os dedos. J. Sollo leia também  AMOR ADOLESCENTE        

PAUSAS

N a o somente de sons vive a canç ã o , por é m o contraste do sil e ncio torna bela toda melodia E somente quando calo posso te ouvir, a fluidez das palavras me vem e... nada digo a inda Momentos quentes, horas doces, é preciso sil e ncio para lembrar, e novamente vejo teu folego, teu ritmo... se é a mu sica o que nos embala , que a balada não seja breve. Vem que te dou a sonata que do meu pe ito aflora, em profusão de susten idos ou bemóis.  E no final a " coda tri unfal" que retorna ao nosso tema. E vem ela outra vez: a pausa serena onde a melodia d os nossos corpos ainda soa e afinal finda. Igual como na poesia , as reticências s ão as pau sas e emb el ezar teu son eto de amor. Da mão suave que acaricia e deveras sabe cantar, e e embevecido p ela nudez de teus versos, pois sei o que dizes, sabes que posso te tocar, através do teu sentido te amar. E nesse torpor musical musical, soa sobre teu ventre úmido a última nota de pr azer , teimando em...