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Mostrando postagens de abril, 2014

A ESTACAO

Vejo rostos frios nessa tarde modorrenta,  o vento com cheiro de chuva anuncia Fantasmas que se revelarão por entre os pingos garoados, o sonho fugiu das Faces; persistentes  em expressões de desencanto, no entanto o sangue ainda pulsa. Do trem que não tarda, eu ouço o resfolegar; distraidamente observo o murmúrio dos moços, como desejara estar perdido em suas tardes pueris, nada de noites vazias sem riso fácil.  Vida na rotina, sempre me acho nesse instante que nada resta para recordar.  Rostos passam apressados nos vagões, parecem esboços da vida na areia do mar que as ondas apagam.  O tempo traz uma canção monótona, como se gracejasse da vida, que passa serena e sem cor Os   “porquês” da vida já não verbalizam mais as perguntas sufocadas por essa dor latente, constante Esse marasmo salpicado com o desejo de viajar, de sair de si mesmo, lançar-se as alturas do céu, ser seu próprio Ícaro p risioneiro do que não mais sentimo...