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Mostrando postagens de abril, 2022

TRÊS

Foto de  Ksenia Chernaya  no  Pexels   Recordo aquelas velhas tardes de nós o nde cada um esquecia dos afazeres e divagávamos nos versos comuns, e  havia muito de nós em nossa pena. Tardes langorosas quando não podíamos nos "ver" foram felizes nossos dias, assim apenas no simples imaginar. Via teu rosto, podia sentir teu coração, o doce ou  o amargor do teu sorriso, há saudade daquele simples sonhar. Lembro você sobre o banquinho: fazendo poses, lembro sim! A navalha não cortara tua carne, era alegre o teu rimar. Nos conhecemos e chamamos de amor o vislumbre de esperança em saber que alguém poderia decifrar nosso coração. Através desses olhos desenhamos a poesia e o que nascia dessas mentes se juntava e se tornava rio e unidos a outros tantos desaguava nesse mar. Fomos tudo o que pudemos ser, nesse mundo quixotesco pensamos as vezes derramar amor. Nossa vida com a arte se confundia, havia sentido e ele vinha de nós. Compreendo que de nosso coração na...