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SEM ADEUS

O que nossos olhos dizem é mais profundo
e mais doce do que as palavras podem expressar

Nosso olhar conhece o fundo de nossa alma
através deles posso enxergar teu penar
Mas são apenas sombras, não escurecerão
O brilho do nosso sentimento

Ah! que delícia foi amar-te, e embora não sintas
Ainda estou aqui e não preciso, não desejo teu Adeus

Esperarei ainda por um dia, um minuto, um relance
Sentir o calor dos teus beijos, aconchego do teu abraço

E nossos corpos suados a desfalecer nesse prazer
Que sempre será nosso amor...

J. Sollo

Comentários

Arnoldo Pimentel disse…
Como é bom ler suas assim Sollo, romanticas e sem penar, sem dor, apenas a esperanças sutil e o sentimento.Parabéns meu irmão.Postei uma poesia ontem no meu blog, espero vc lá e verique as fotos do po-de-poesia, eu, o Marcio Rufino e os outros.Abraços.
araceya disse…
sabe vc esta me deixando meio boba e melosa ahhhhh....
to ate sentindo falta de um xodó...

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UM POEMA ME ESCORRE ENTRE OS DEDOS Um poema me escorre entre os dedos Sai do meu coração gélido de medo A frase renitente sempre me vem Por entre os sulcos de minha cansada face E a magreza de meu frágil corpo Vejo os nós do tempo indeléveis sobre mim Como chicotadas crúeis a cortar-me a carne Se esvai novamente meu dúbio sentimento Derramado entre vagas e imprecisas linhas Dentre todas a mais sórdida é a solidão Falo daquel a que mesmo e ntre mil me persegue           Sigo cantando e a palavra que ainda não conheço cisma em me assombrar É o verso nascituro, que contudo não rebenta de uma vez Serão poemas a me escorrer entre os dedos. J. Sollo leia também  AMOR ADOLESCENTE        

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