HOMENS DE VIDRO

Reflexo de uma emoção
sentimento frio
A vida um imenso vazio
Espelhos que refletem ilusão
Homens são sensiveis brinquedos
Nas mãos de um menino levado
Brinquedos podem trincar
e trincando revelam mil faces
Ainda sou espelho que 
reflete desenhos cubistas
Minha alma é música cubista
traz pedaços de mil almas
Trechos de melodias já sonadas

Meu verso não canta, ele murmura
Meu desalento não rima direito
as vezes o fel é que me vem à boca
Me chegam torrentes de letras
que chovem sobre mim sem parar

O desconexo, as vezes é nisso que me apego
como nexo real
Eu falo por enigmas, só quem tem alma
e a escuta, sabe o que quero dizer

Sou frágil criatura, reflexo do mundo
Sou frágil espelho e posso quebrar
As vezes tão forte que nem um diamante
Pode arranhar...

J . Sollo
                         

Comentários

JANE FREITAS disse…
Poeta ILUMINADO:
belo poema de reflexão,
parabens, talvez minha alma tenha entendido...mais tem coisas que ela se nega a entender.
Anônimo disse…
Poeta J.Sollo tua poesia é encantadora. Acho que li uns dez poemas e nem sei qual o melhor. Tua versatilidade é surpreendente.

Fico imensamente feliz que tenhas gostado do meu "Sete Sinas", e, também, pela divulgação que fizestes.

Um abraço apertado de carinho e admiração.

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