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Mostrando postagens de abril, 2010

SILÊNCIO

Foto de  Francesca Zama  no  Pexels                        SILÊNCIO Ei! não ouviste o silêncio do vento... Que se expressa no farfalhar das folhas Tu não percebes que emudeceu minha voz Secaram em minha boca todos os cantos Ei! Mas se tu pedes, eu o romperia... Pra ver teus lábios abrirem num sorriso E teus olhos cheios de espanto me fitarem Pois ao fim de teu silêncio meu amor eu gritaria Ei! Mas que vale tanto sentir... Desfolho-me em dores e teu semblante não muda Quisera ser eu esse que em teu sonho acalentas Para ofertar-te o ósculo do mais puro prazer Ei! Mas após dizer-te isso tudo... Vou agora pra longe nas asas do vento À espera que outra paisagem meu olhar se alegre Mas agora, só o leve murmúrio do tempo tal qual uivo de dor que me sopra: silêncio, silêncio... J. Sollo

JANELAS MENTAIS

Pense por um instante que a receita da felicidade ou infelicidade, nasce quase sempre de nossas escolhas, de nossa visão do mundo ao nosso redor. Perguntemo-nos: o que é realmente necessário pra que eu seja feliz. As vezes é tão somente aceitar as coisas e pessoas como elas são, e nos aperfeiçoarmos cada dia na construção de um mundo em que todos somos iguais, pois dependemos dos outros pra ser felizes, queiramos ou não          JANELAS MENTAIS Será esse teu fim, Teu momento final é chegado? Tu vagas em teus labirintos mentais A fobia que te destrói só existe no irreal No fundo de teu ser te apegas a fóbica mesquinhez E a frieza de tua solidão te aprisiona em longínquo deserto Aqui embaixo vejo e sinto tua dor mas na redoma que te encontras Meu amor não pôde penetrar Tua destruição é invisível a teu próprio olhar E mascaras tua própria sombra nessa imensidão Talvez eu sofra mais ...

DIALOGO DA DOR

        DIALOGO DA DOR Construíste um ninho de amor Como pássaro que aguarda outra estação Perfumaste todo teu leito Pétalas de flores a cobrir teu peito Ó insensato coração por que feres assim Apunhá-las minha alma que fenece em dor Rasgaste-me os sonhos todos, minha ilusão As lágrimas que tenho são espinhos a ferir tuas mãos O ciúme cega-me no mais profundo sentir Não queria dividir teu olhar e teu riso alvo sepultei Sem perceber matei teus sonhos, fui teu algoz Mas perdoa-me por impingir-te dor tão atroz Ao me deixares cravou uma estaca em meu sentir Vagarei errante até que esse amor me abandone Hoje trago minha alma crucificada a razão desse querer mas não quero estar morta dentro de você Minha alma é sopro de vida do mundo sonhado Porém persistem ainda os "ais" prova de tão grande dor Ah meu amor! contigo estão todos os sonhos que acalentei Nessa in...