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JANELAS MENTAIS

Pense por um instante que a receita da felicidade ou infelicidade, nasce quase sempre de nossas escolhas, de nossa visão do mundo ao nosso redor. Perguntemo-nos: o que é realmente necessário pra que eu seja feliz. As vezes é tão somente aceitar as coisas e pessoas como elas são, e nos aperfeiçoarmos cada dia na construção de um mundo em que todos somos iguais, pois dependemos dos outros pra ser felizes, queiramos ou não
         JANELAS MENTAIS
Será esse teu fim, Teu momento final é chegado?
Tu vagas em teus labirintos mentais
A fobia que te destrói só existe no irreal
No fundo de teu ser te apegas a fóbica mesquinhez
E a frieza de tua solidão te aprisiona em longínquo deserto
Aqui embaixo vejo e sinto tua dor
mas na redoma que te encontras
Meu amor não pôde penetrar
Tua destruição é invisível a teu próprio olhar
E mascaras tua própria sombra nessa imensidão
Talvez eu sofra mais que tu saibas
E que teu consolo fosse balsamo de
                                  [minha própria dor
Quisera minhas mãos ferissem nos espinhos
Com  que  constróis  tua  coroa  de  flagelos
No entanto te feres e te consomes sem trazer redenção
Mas a tua alma é deveras cheia de pureza
Sofre por não saber que teu caminho nasce de tuas mãos
Não te debruças no infinito amor que há no universo
E negas tua sina, no fundo sabes que ele existe e somente
                                                                         [espera por ti...
J. Sollo

Comentários

Anônimo disse…
Belíssimo!!!Os dilemas de nossas prioridades e anseios as vezes nos cegam frente ao que realmente é importante!! Abraço!
Mila Lopes disse…
linda poesia!
Parabéns...
Bjs
Vi seu blog estava passeando em outros e resolvi entrar, encantei-me...
Carinhosamente Mila!
Gheysa Moura disse…
Minha Prisão

Por que pensa que desconheço minha prisão?
Não sou santa, nem sou mundana...
Sou mulher com sonhos e desejos
Flores e medos...
Afasto-me do que chamas amor
Para não ver a dor no semblante do dia
Tenho consciência de estar presa nos
Labirintos da minha mente
Se te afastei de mim, foi para não
Tornar-te um espinho em minha coroa
Não posso ter o que já pertence a
Outro jardim...
Meu flagelo é ver-te todos os dias
E negar a vontade de entrega-me
Em teus braços...
O poeta é minha sina, minha alegria
E minha perdição.

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