TEMPO


Foto de Caique Silva no Pexels

        
TEMPO

Bate-se o martelo do tempo
e assim finda tudo que não teve início
Vejo na surpresa em teu olhar, que não sabias
Porque não previste o fim de tão cruel solidão?

O amar sem jeito, entre mãos de frio suor
que todavia nunca se tocaram realmente
Mas a dor apesar da distância inerte, pulsa latente 
cada dia que se arrasta como se fossem séculos

Pede em prantos que eu te liberte a alma
Mas é outro que possui a chave do teu coração
Se ainda ele pulsasse por esse que geme agora...
enraizado em tuas desilusões o que teimas em negar

Voltando ao principio de tudo, da dor sem jeito, do pranto
Páginas rasgadas do sentimento que nunca existiu

Quando não houver mais o ódio pela morte da ilusão
Restará na lembrança o bater do martelo
E somente o eco do seu triste retinir....

Comentários

JANE FREITAS disse…
A pior dor é aquela do esquecimento, da indiferença "do faz de conta que você nunca existiu"Essa dor nem o retinir do martelo é capaz de apagar..
Jane Freitas.
danyzinha disse…
"tempo" do poeta ,do libertar de sua arte

linda poesia Sollo

parabéns
Biagio Grisi disse…
Na batida do martelo, quem sabe as mágoas sigam!
Linda e cheia de dor.
J. Sollo

Gosto deste tema TEMPO, sua poesia é muito boa, meus cumprimentos,
voltarei outras vezes,
Efigenia Coutinho
Ruiva disse…
Muito linda!!!

bjs
Mari

http://daessencia.blogspot.com/
Unknown disse…
Sensacionais as imagens, poeta. Gostei demais!!! Abração.

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