AMOR PROIBIDO


Nem raiara ‘inda o dia, e já escutara os teus passos ecoando pela sala

Toda noite essa história recomeça, com um beijo de leve na chegada e todo amanhecer essa angústia, pois sei que vais sem dizer-me  até quando.

Quisera não viver nesse engano, da ilusão que ter-te por uma noite seja te ganhar
O sol que entra pela fresta das cortinas ainda fechadas, não aquece meu corpo só.

De olhos vidrados no vazio, busco algum sentido  em acalentar a dor dessa ausência, contudo o dia passa, é risonho é moroso, há felicidade em tudo menos em mim

A tarde naquele velho banco do parque, gosto de respirar aquele ar invernal que anuncia o ocaso. 

E entre as sombras que se filtram através das árvores,  queria somente  ter-te outra vez... 

Divagando nas notas desse amor proibido, como feitiço de Áquila, são corações sangrando, vidas que nunca se pertencerão.

Comentários

Priscila disse…
Está de parabéns!!! Suas palavras belas e profunda de cada poema.
Néia disse…
Vidas que nunca se encontrarão...
Será???

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