O NASCER DA POESIA

O NASCER DA POESIA

Como em dores de parto terríveis
Cruel, tu rasgas meu ventre
És ansioso, és urgente
queres nascer...

Em outras tantas tu vens como brisa
Eu sinto teu sopro, de leve, em carícias.
Tu vens radiante, te gero luzidio
Como o amanhecer...

Tú és sempre belo em teu falar
Não tens compromisso senão com a razão
Tú dizes verdades, tu lanças enigmas
Pois és discrição...

Quando te penso perdido
Árido dentro de mim, sem pulsar
De novo tu nasces, pois és verso triste
e jorras na pena d'um velho poeta

Renasces em forma de canção.

J. Sollo

Comentários

Uma poesia muito bem elaborada, além, é claro, de uma fundamentação existencial que envaide a todos os seres humanos, gostaria que postasse mais comentários em meu humilde rascunho de livro digital coletânea poética Luiz Domingos de Luna. www.colunadomignos.blogspot.com
Grato,
Luiz Domingos de Luna
Vanessa disse…
Lindaaaaa poesia😊E essa modelo eu conheço kkkkk Lais Milena❣️
Bela poesia,que toca alma e nos remete a instantes inesquecíveis.

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