LAMA NEGRA
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Lama Negra |
Teu olhar é como taça transbordante de cizânia
Me dispara setas de veneno, flamejantes, rubras de dor
Insensato coração é pois com esse falso amor que tu barganhas?
Não me ferem todavia, já cri em teu falso amor: folha seca
Não há orvalho que inunde a terra que o possa despertar
Pisaste o mesmo caminho no qual plantei sementes
Amargura, amargura, versos são notas tristes
Embelezam mas não trazem nenhum balsamo enfim...
Onde parece jardim florido é nada senão canyon desértico
De unhas sujas, não poderias mesmo falar em limpidez
Todavia tu te revestes d'um manto de pureza e sonhas...
Ávida tua boca deseja o que teu olhar de brilho fugaz, perdeu
Da amargura que tomou teus dias foge, porém com pouca pressa
E de novo te fazes refém da solidão que gruda em ti como fuligem
E tinge tua alma de negro furor e sucumbes virada em estatua de sal
J. Sollo
Comentários
Sabor e intensidade de absinto.
Parabéns!
Beijos, Moni
ABRAÇO DE
Lusibero
Valeu amigao
Da nova seguidora, Andréia.
Por quem me toma!
Como podes insinuar que espalho cizânia
Se meus versos são verdades
Na falsa realidade da vida.
Minh'alma não esta na folha que cai
Sinta o orvalho, sinta o tempo
Sinta o cheiro que acompanha o vento
Não olhe o ilusório, olhe em meus olhos!
E decida para onde vai...
Beijoss
Muito interessante o teu espaço!
Virei sempre...
Abraço
Estou seguindo aquilo que me encanta! Peço que me siga tbm! Beijinhos!
passeando pelo blog para colher ideias novas...abraço
há muito não te vejo
saudades
grande abraço