Pular para o conteúdo principal

IMAGENS

Eu queria passar
para o outro lado
do espelho

E poder lhe acariciar
e lhe amar
E fazer de dois corpos

Um corpo
Sempre que o espelho
refletisse sua imagem

Na minha..

J. Sollo

Comentários

Úrsula Avner disse…
Olá caro poeta, há muita sensibilidade no que você escreve. Obrigada por sua presença em meu cantinho e interesse em seguir o blog. Um abraço.
Gheysa Moura disse…
E após nosso entrega total
Em minha retina está gravada
A imagem de nossos corpos entrelaças,
Envoltos aos lençois
Com os quais desejo
Que seja feita minha mortalha
Para junto de mim, levar
Sempre o prazer de ser sua.
E já não precisas passar para
O outro lado do espelho,
Pois ele é apenas o detalhe
Que nunca poderá refletir
A beleza de nosso amor.
... ...traigo
sangre
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazon
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...


desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ


TE SIGO TU BLOG
ESPACO DE UM POETA




CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesia ...


AFECTUOSAMENTE
ESPACO DE UM POETA




jose
ramon...
Arnoldo Pimentel disse…
Bom dia Sollo, rapaz já pensou se pudessemos juntar os corpos que aparecem no nosso espelho? Iriamos andar com o espelho na rua só escolhendo,rsrs. Linda poesia amigo e como sempre repleta de inspiração.Faça uma visita no meu blog, tenho coisas novas lá, vai gostar, aproveite e entre minhas seguidoras, ache a Tamires e siga ela, tem poucos seguidores, e é amiga, poetisa nova, tem futuro.Abraço do amigo Arnoldo

Postagens mais visitadas deste blog

Um poema que fala de solidão e da fragilidade da vida

UM POEMA ME ESCORRE ENTRE OS DEDOS Um poema me escorre entre os dedos Sai do meu coração gélido de medo A frase renitente sempre me vem Por entre os sulcos de minha cansada face E a magreza de meu frágil corpo Vejo os nós do tempo indeléveis sobre mim Como chicotadas crúeis a cortar-me a carne Se esvai novamente meu dúbio sentimento Derramado entre vagas e imprecisas linhas Dentre todas a mais sórdida é a solidão Falo daquel a que mesmo e ntre mil me persegue           Sigo cantando e a palavra que ainda não conheço cisma em me assombrar É o verso nascituro, que contudo não rebenta de uma vez Serão poemas a me escorrer entre os dedos. J. Sollo leia também  AMOR ADOLESCENTE        

TRÊS

Foto de  Ksenia Chernaya  no  Pexels   Recordo aquelas velhas tardes de nós o nde cada um esquecia dos afazeres e divagávamos nos versos comuns, e  havia muito de nós em nossa pena. Tardes langorosas quando não podíamos nos "ver" foram felizes nossos dias, assim apenas no simples imaginar. Via teu rosto, podia sentir teu coração, o doce ou  o amargor do teu sorriso, há saudade daquele simples sonhar. Lembro você sobre o banquinho: fazendo poses, lembro sim! A navalha não cortara tua carne, era alegre o teu rimar. Nos conhecemos e chamamos de amor o vislumbre de esperança em saber que alguém poderia decifrar nosso coração. Através desses olhos desenhamos a poesia e o que nascia dessas mentes se juntava e se tornava rio e unidos a outros tantos desaguava nesse mar. Fomos tudo o que pudemos ser, nesse mundo quixotesco pensamos as vezes derramar amor. Nossa vida com a arte se confundia, havia sentido e ele vinha de nós. Compreendo que de nosso coração na...

FILHO

  Poderá haver no mundo dor, tal essa de ver um filho morrer...   Alguém que nos braços seguraste quando criança, no balbucio dos primeiros "ais" e o sorriso gentil que era só a ti dedicado. Quando teus bracinhos estendeste, não era eu a te amparar, ou quando caístes não fui eu a te secar as lágrimas e no peito te consolar? Os velhos são a lembrança, carregamos como fardo o peso dos anos e lembranças de coisas que não vão voltar. Não ter perto teus olhos, tua amizade, teu sorriso, alguém que amei nos tenros anos, agora crescido não consigo reconhecer na distância. Surpresa maior na vida, dor tão atroz quanto a morte: é ver você nesse desengano e saber que em tua boca não mais há a palavra... Pai   J. Sollo