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Mostrando postagens de dezembro, 2009

O amor foge às regras. A paixão é desregrada. Inúteis as rédeas, os freios e até os lamentos.

                  AMOR ADOLESCENTE Não sei mais o que é sentir Tudo o que conheci Diluiu-se em tua imagem Perco o tino de mim Como "titere" m e abandono Em tuas mãos mimosas de mulher... Em meu peito arde Confusão e doçura De coisas que nunca vivi Quisera voltassem os Meus Passos Pudesse eu de novo me achar Destino eu chamo a esse amor Que me deixa perplexo Não deixa minh'alma Aquietar J. Sollo Leia também  POEMA PARA O MUNDO

SONETO DA BONANÇA

           Soneto Saudades vem como ondas graciosas e vão Mas também são tenebrosas chagas no oceano Refletindo nos olhos dos amantes ledo engano Talvez os iluda na mentira que perfura o coração Como barco sem leme, à deriva em negras águas É assim que fico sem ti: marinheiro perdido Pois deixaste-me a esperança desse amor consumido E escoa meu viver nesse mar de imensas vagas Mas quando regressa desfolha temores e seca meu pranto Seu sorriso acende como se fora estrela inocente Renova o coração sombrio, devolve-lhe o encanto Assaz me arde o desejo, teu beijo fagueiro já sinto em mim Espano a saudade, me abrigo em teu seio, macio tão quente Sou como o vento ruidoso, amor tão zeloso renasce sem fim. J. Sollo

POR UM MINUTO

Depois de mergulhar minha alma Nesse viver de um inverno glacial Pra meu consolo ilumina-me Teu olhar cheio de luzes E teu beijo tépido suponho Que sinto agora em mim  Quanta cor há em teus olhos! Parece azul de mar, parece... Verde musgo... parece que só brilha pra mim Sombras já não me atormentam Pois mesmo em tua ausência te trago em meus sonhos enfim... Descubro surpreso no entanto que antes vivia em pranto  Por ainda não saber Que viver sem teu sorriso Não era viver era existir. J. Sollo

HOMENS DE VIDRO

Reflexo de uma emoção sentimento frio A vida um imenso vazio Espelhos que refletem ilusão Homens são sensiveis brinquedos Nas mãos de um menino levado Brinquedos podem trincar e trincando revelam mil faces Ainda sou espelho que  reflete desenhos cubistas Minha alma é música cubista traz pedaços de mil almas Trechos de melodias já sonadas Meu verso não canta, ele murmura Meu desalento não rima direito as vezes o fel é que me vem à boca Me chegam torrentes de letras que chovem sobre mim sem parar O desconexo, as vezes é nisso que me apego como nexo real Eu falo por enigmas, só quem tem alma e a escuta, sabe o que quero dizer Sou frágil criatura, reflexo do mundo Sou frágil espelho e posso quebrar As vezes tão forte que nem um diamante Pode arranhar... J . Sollo                          ...

ESSÊNCIA

                      ESSÊNCIA Sou uma estrela sem brilho pra não te assustar Brilho dentro de mim mesmo Este brilho somente se revela nos olhos Donde vazam os raios do amor Desse sentimento que enche meu viver Herdarei tudo que se acredite saudade Só pra que não venhas sentir nenhum vazio E assim tua boca tenha sempre riso E de sua alvura eu me encante como outro dia E assim seguir-te-ei através dos anos E desejarei de novo tão forte prisão Nos teus braços, cadeias de fios doirados Ah! sei que já deliro  no meu versejar Cadeias de fios! Onde já se viu algo assim? Pois basta mesmo uma palavra tua Ou teu olhar sereno pra me deter em mais forte prisão E ao mirar teu corpo frágil, que sobra num abraço Não consigo compreender a medida do teu coração Será porque em sua essência a vida fez de ti...

PSICOSE

Amor sonhado mas que tudo Te quero acima do real Por ti mutilei minha vida Como vidro partido, cortei minhas verdades Pra não te ver em outros braços Te prendo em minha mente Nas mais fortes cadeias sou teu algoz Mesmo que o teu amor seja pranto De ti não me comovo, pois só finjo que é assim Na minha noite estás presente Minha demência em que não me vejo Alucinam-me tuas promessas que julguei ouvir Amo em ti o que tu mesma não conheces São falsas crenças me dizem,  Mas pra mim nada é irreal Te afasto de todos sou teu "Nosferatu".. E sugo teu sangue pra que em mim desfaleças Meu mundo é vazio, pois de mim fogem sem razão Por dias eu sumo, a mente presa ao passado Não sei mais de mim, ah! eu vivo por ti Minha vida oh ilusão! Que angústia suprema Será minha essa loucura, mas julguei ouvir tantos sinais... E fecho a porta com minhas mãos manchadas de sangue E adormeço a teu lado na crença insana De ao tomar-te a vida p...