As andorinhas pairam sobre as águas Em suas asas vive a esperança de mergulhar São como eu em meus pios tristonhos De naufragar no azul do teu olhar Meu beijo noturno a tua alma acalenta É de ósculo sonhado pois teu calor já não sinto Na madrugada são pra ti meus mais ternos sonhos És a princesa do castelo que vim resgatar Só não me encerres na torre mais alta Não me dilaceres a mão em selvagens espinhos Antes que principe eu era pássaro lembra? E só sabia voar simplesmente, sem pressa, sem ninho sem lar O fim do teu sonho encantado é chegado Me tornaste homem agora sou simples mortal Com senhas, filas e trânsito e tensão premenstrual Expulso do mundo sonhado, largado no mundo real. J. Sollo
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